Conheça um pouco da nova gasolina comercializada no Brasil

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A partir de agosto, mudaram as especificações definidas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em relação a produção das gasolinas automotivas locais. A promessa é que as novas regulamentações tragam um consumo menor do que a atual, e dificulte possíveis alterações e adulterações. Na prática, o consumidor receberá um produto de melhor qualidade, que ajude na saúde dos motores automotivos e consome menos. Porém, de acordo com a Petrobras, é possível que o valor do litro da gasolina aumente devido as mudanças – mas sem estimativa do quanto.

Segundo a ANP, as novas especificações garantem uma gasolina aprimorada e com maior eficiência energética, menores níveis de consumo e emissões atmosféricas e viabilizando a introdução de motores mais tecnológicos no mercado brasileiro. Portanto, mesmo com o aumento previsto do valor do litro, é esperado que o motorista rode mais quilômetros usando menos gasolina, melhorando a performance. Essa melhoria é garantida devido a introdução de uma massa especifica mínima para a gasolina – de 715kg/m² e octanagem mínima de 92 octanas, que anteriormente não existiam.

O que essas mudanças influenciam? Basicamente, a massa específica calcula a densidade, enquanto a octanagem mede a resistência da gasolina à combustão – quanto mais alta, maior o desempenho. Portanto, o novo parâmetro introduzido pela ANP é para igualar a qualidade da gasolina brasileira com a dos EUA e Europa, se adequando às novas tecnologias de motores mundiais. A expectativa é de que a nova gasolina tenha 6% de redução do consumo e de emissão de poluentes, dependendo do tipo de veículo e da condução, causando menor depósitos no motor e aumentando a vida útil deles.

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